A arte de abandonar livros
O segredo para ler muito e ler rápido é saber o que não ler. E saber desistir de certos livros.
O segredo para ler muito e ler rápido é saber o que não ler. E saber desistir de certos livros.
Sem spoilers. Outro livro que chamou minha atenção logo na capa. A ilustração de Sangue e Fumaça — feita pela própria autora, Cecília Reis — promete uma aventura fantástica de capa e espada, mas a história não é bem assim. É melhor ainda.
Talvez você tenha uma gaveta cheia de bloquinhos e não saiba como preenchê-los. Ou coloca algumas coisas aqui e ali, mas está procurando sugestões novas. Ou talvez você só tenha curiosidade de conhecer o processo de outras pessoas. Não existe maneira certa de usar esses bloquinhos, e grande parte da diversão é a bagunça criativa que eles permitem. Mas se estiver caçando formas novas de trabalhar/brincar com eles, por qualquer motivo, este é o meu processo.
Por isso eu acho importante criar um refúgio criativo. Um cantinho no seu computador, em um caderno, no seu quarto, em uma cortiça, qualquer lugar, onde você pode se isolar de todo o apocalipse externo e se concentrar no que te inspira.
Como eu disse no segundo diário de escrita, resolvi fazer um post sobre temas.
Passei dos 50% do manuscrito do segundo livro da série Abismo!
Vou manter um diário de escrita por algumas razões:
Essa é uma dica de escrita que possui várias finalidades em uma história -- estabelecer conceitos que serão utilizados no futuro, foreshadow (termo famosamente ilustrado pela arma de Chekhov), criar suspense, dar pistas falsas, aumentar conflito, adicionar subtramas, insinuar eventos e informações importantes, dentre outros.
Quando determinamos objetivos pessoais, o que temos em mente geralmente é a visão final do que buscamos alcançar. É uma visão ambiciosa, mas que acaba deixando de lado passos importantes, como a construção do hábito necessário para nos levar até lá. Se dividirmos nossa meta em passos pequenos visando construir um hábito, a montanha de repente não fica tão assustadora. Ela ainda tem o mesmo tamanho, mas a escalada tornou-se mais fácil.
No livro Writing Active Hooks 1: Action, Emotion, Surprise and More, a autora Mary Buckham não só classifica os cinco principais tipos de gancho na ficção, mas também nos ensina a identificá-los e como e quando usá-los para o melhor efeito possível.