Resenha: BEST SERVED COLD – Joe Abercrombie

Adoro histórias de vingança, mas essa não funcionou para mim. O livro se prolonga por muito tempo, chegando a quase 700 páginas de Monzcarro Murcatto perseguindo seus traidores, enfrentando perigos inesperados e saindo vitoriosa. De novo e de novo.

A história teve reviravoltas suficientes para me manter envolvido. Cada vez que eu pensava em desistir, um novo gancho me puxava. Eu me arrastei só pelas recompensas e me arrependo de tudo. O final pareceu insatisfatório, sem catarse ou lições aprendidas. Monza foi um protagonista desagradável de seguir, assim como Shivers, outro personagem principal. Enquanto Monza não teve qualidades redentoras, Shivers perdeu as dele durante a jornada.

Cosca, Morveer e Friendly foram os destaques da história para mim. Cosca é um alívio cômico bem-vindo; Morveer é um mestre envenenador fascinante, cheio de arrogância, desconfiança e carência; e Friendly é um psicopata com TOC que deseja retornar à prisão, seu refúgio de ordem e rotina.

A escrita de Abercrombie é incrível e definitivamente me ajudou a acompanhar a história. Minhas reclamações são puramente subjetivas e têm a ver com preferências pessoais de leitura.

George RR Martin comparou Best Served Cold a O Conde de Monte Cristo. Digamos que sua capacidade de comparar livros seja igual à sua vontade de terminar sua série.

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